sexta-feira, 23 de julho de 2010

Qual é o Valor presente de uma vaca leitera???


Se você se interessa pelo agrobusiness, e assim como eu tem interesse em saber mais do assunto, dê uma olhada no Site do Dr David Galligan, ele é formado em veterinária, possui MBA, e leciona a matéria de economia veterinária na Universidade de Pensilvania em que seu  Major Interest  é justamente quantificar o valor econômico de questões veterinárias em sistemas de produção de comida animal.Ele desenvolveu uma série de planilhas e métodos para mensurar  ativos (no caso as vacas) calculando o seu VPL, bem como o custo marginal e outros, utilizando se de métodos estatísticos,  e disponibilizou um bom instrumental grátis bem útil para a contabilidade gerencial da indústria láctea. com planilhas do excel e videos no youtube.
Seguem os links:
http://dgalligan.com/cownpvnew.html

 http://dgalligan.com/



Pra combinar com o tema (já que eu adoro queijo e também as vaquinhas)
Minha receita predileta de pão de queijo
  • 1 kg de polvilho azedo
  • 1 kg de batatas cozidas e amassadas
  • 1/2 queijo meia cura ralado
  • 1 ovo
  • 1 copo tipo (requeijão) de óleo
  • 1 copo tipo (requeijão) de leite

  • Modo de Preparo
  1. Depois de cozidas, amasse as batatas ainda quentes e adicione o queijo misturando bem
  2. Adicione o ovo, o óleo e o leite, sempre misturando
  3. Acrescescente o polvilho, amassando bem até que se solte das mãos
  4. Faça pequenas bolinhas, coloque em assadeiras não untadas e leve ao forno quente até q cresçam e dourem
  5. Pode ser servido com recheio de frango, palmito ou camarão, mas o melhor é linguiça frita.

Me digam como se saíram.
Abraços.


Salmon, eu não gosto muito de Salmon, mas adoro preparar.
Esse aí acima foi marinado com Shoyo, cachaça, canela, louro um pouco de orégano e mangericão seco, dentes de alho amassado, um pouco de limão, vinagre e vinho tinto.
Salmon quando não é fresco acho melhor marinar, e assá-lo completamente, se fosse fresco acho  melhor temperá-lo com cascas de limão sal e pimenta do reino somente, e fazer o tal de SKABESH (ou apenas dourar por fora no azeite) e deixar "al ponto" (medium, or medium rare) meio cru no meio.
Sei que há tentativas de se produzir salmon em cativeiro no Alto Caparaó, buscarei saber e divulgo aqui a quantas andam essa empreitada.

Mas como nem tudo é Gula, olha só o que lei do Adam Smith nos mostra agora:



Retração na oferta do Chile faz Brasil pagar 50% mais pelo salmão

Autor(es): Bettina Barros, de São Paulo
Valor Econômico - 21/07/2010
 

Os preços do salmão importado pelo Brasil subiram 51% no primeiro semestre deste ano como consequência da queda de produção do Chile, o segundo maior exportador mundial da espécie. Entre janeiro e junho deste ano, o Brasil importou cerca de 2 mil toneladas a menos que nomesmo período do ano passado, mas a conta saltou de US$ 69 milhões para US$ 90 milhões. Apesar do alto consumo, o Brasil não produz salmão e importa o peixe exclusivamente do Chile.
Segundo o Ministério da Pesca brasileiro, o volume importado de salmão na comparação entre semestres recuou de 17,8 mil toneladas para 15,4 mil de toneladas, e só não foi mais afetado porque o Chile "redirecionou as suas exportações". Isso significou um aumento de embarques para o Brasil e uma diminuição para os demais mercados - Europa, Japão e EUA são os principaisdestinos. "O Chile não quer perder um mercado geograficamente bem localizado e importante", diz Abraão Oliveira, coordenador de comercialização do Ministério da Pesca.
Segundo maior produtor mundial de salmão, atrás da Noruega, o Chile sofreu em 2008 a maior quebra de sua produção em uma década devido à ocorrência de um vírus letal para a espécie. A Anemia Infecciosa do Salmão (AIS, na sigla em inglês) afetou com agressividade a chamada população Atlântico do peixe, criada em cativeiro.
Dados oficiais apontam para uma retração total de 650 mil toneladas para 400 mil entre 2008 e 2009, incluindo as variedades do salmão Pacífico (menos expressiva) e Atlântico. Olhando-se apenas para a espécie do Atlântico, no entanto, a ruptura é significativa: a queda foi de 360 mil toneladas em 2008 para 160 mil toneladas em 2009, e a expectativa de produção é de só 95 mil toneladas neste ano.
Segundo o governo chileno, a indústria de salmão do país já deu início a uma série de medidas preventivas para combater a doença, seguindo as lições de outros grandes produtores comoNoruega, Canadá e a Escócia, também atingidos no passado pelo vírus AIS.
Além da doença, o setor chileno também sentiu o golpe da crise financeira global - reduzindo o acesso ao crédito - e um forte terremoto no início deste ano, que destruiu cativeiros de peixes e canais de escoamento do produto.
"Serão necessários vários anos para recuperar os níveis de produção do país do passado", disse Cesar Barros, presidente da SalmonChile, a associação da indústria de salmão, em entrevista recente à Reuters. "O setor precisará de investimentos de cerca de US$ 500 milhões nos próximos anos".
Grupos ambientalistas acusam a indústria de salmão chilena de sobrecarregar as jaulas flutuantes usadas como viveiros e de usar muitos produtos químicos. Essas medidas elevam a produtividadedos peixes mas também os deixam mais vulneráveis a doenças - no Brasil, camarões e lagostas são criados da mesma forma e também já houve casos de infecções por vírus. Para especialistas,no futuro não distante, o salmão terá ser criado em densidade menores.
O salmão divide com o bacalhau a primeira posição, em volume, no ranking de peixes importados pelo Brasil. Oliveira, do Ministério da Pesca, explica que não há produção nacional devido a características climáticas do país - o salmão sobrevive apenas em águas muito frias - e barreiras ambientais, já que é uma espécie exótica. "Mesmo importado e custando mais caro, é um peixe bastante consumido no país", diz. Segundo ele, o boom de restaurantes japoneses e o destaquenos supermercados explicam a preferência pelo peixe. Entre 2001 e 2009, o preço médio do salmão na importação saiu de US$ 2,42 para US$ 4,41 por quilo.

Nessas horas que eu vejo um grande incentivo em parar de catar coquinhos e ir criar Salmon.

sábado, 1 de maio de 2010

Let Greece Default

Bailing out the troubled nation will only create more problems for it--and for the rest of Europe.




The debt crisis in Europe gets worse with each passing day. Ratings agencies have recently downgraded Greek bonds to junk status, as well as lowered the ratings of Portugal and Spain. In response, the European Union and the International Monetary Fund are pondering whether to bail out Greece, perhaps to the tune of 120 billion euros.

This is the wrong medicine for Greece--and for Europe.

A bailout will not address the fundamental causes of Greece's fiscal problems. Greece has an expansive but highly inefficient civil service and an economy stifled by regulation, favoritism and rent-seeking. These policies have generated double-digit deficits and a debt-to-GDP ratio well over 100%. The situation is not even close to sustainable, so absent a bailout Greece will default on its debts.

A bailout, however, does nothing to fix the misguided policies that have generated Greece's existing debt and ongoing deficits. Bailout therefore merely postpones the day of reckoning. Worse, bailout both rewards Greece's bad past behavior and encourages such behavior in future. Greece will never change its misguided policies if the E.U. and IMF infuse it with new cash, just as no teenager who has overspent an allowance will reform if the parents merely expand that allowance.

Thus bailout merely transfers resources from other nations to Greece. This is presumably beneficial for Greece in the short term because it postpones painful adjustments like lower salaries for government employees. But a bailout harms the citizens of these other countries, who did not live beyond their means. And a bailout harms Greece in the longer term by delaying adjustment of the fundamental flaws in its economic policies.

The negatives do not end with the current bailout. Greece will be back for additional bailouts in short order, since under a bailout it will not fix its underlying problems. And once the EU and IMF have bailed out Greece, they will find it impossible to resist bailouts for Portugal or Spain. As the recent downgrading of these countries' bonds suggests, they (perhaps along with Italy and Ireland) are also at risk of default in the near future.

These other countries will claim their difficulties result from the contagion effects of Greece's imminent default, but that excuse is not persuasive. Events in Greece may have prompted both rating agencies and investors to take a closer look at the fiscal situations in other countries, but concern arose precisely because these other countries are pursuing their own excessive spending and counter-productive economic policies.

Thus bailing out Greece will not "save" Spain or Portugal; these countries will only escape Greece's fate if they reform their own economies. In Portugal, in fact, the leaders of the main parties have just announced plans to push through a substantial austerity program. That is a promising start, although the magnitude of any adjustment remains to be seen.

Rather than bail out Greece, therefore, the E.U. and IMF should allow it to default. This will hurt Greece's creditors, but those entities assumed the risk when they loaned to a country long known for its profligate ways. In contrast, a bailout forces unwitting taxpayers to foot the bill for Greece's sins. This can only breed resentment, not to mention reduced incentives for other countries to restrain their own spending.